Capítulo 1:Novos Horizontes
Minha vida é cruel. Ela não parecia ser, mas foi.
Eu nasci em um reino distante, filho de um barão. Na verdade, não chegava a ser um reino, e sim um condado. Meu pai era uma boa pessoa. Ele queria minha boa educação, então sempre fui treinado para ser um nobre. Aprendi as regras de cortesia, como resolver disputas e também a lutar. Essa foi a melhor parte de minha vida. A partir daí, tudo piorou.
Tudo começou em 1248, se eu não me engano. Nosso pequeno ducado foi atacado por um reino muito mais forte, e logo eu e meu pai estávamos sem terras. E então meu pai morreu.
Por sorte, um outro nobre me acolheu como escudeiro. Mas eu não era bem tratado. Todos pareciam me odiar, e eu nunca soube o porquê. Então, um dia, me forçaram a ir embora. Sem explicações, sem nada. Me deram algum dinheiro, uma espada, e me jogaram para fora. Desolado, subi numa caravana que passava, sem nem perguntar o destino. Fui saber que ela ia para Praven, a capital de um reino nas terras de Calradia. Ali, muitas oportunidades para todos os tipos de pessoas existiam. Animado, continuei a viagem.
Chegando a Praven, exausto, fui dormir numa taverna. Quando acordei, percebi que estava sem a espada. Tinha esquecido ela na caravana, que já devia ter ido embora. Apenas com uma velha lança e um escudo, fui para as ruas da cidade. Logo, um bandido me recebeu. Sem minha espada, tentei resisitir, mas fui derrotado facilmente. Por sorte, um mercador veio me ajudar. Chegando na casa do mercador, ele me fez uma proposta interessante. Um bando de bandidos tinha raptado seu irmão, e ele não estava disposto a pagar o resgate. Ele me contratou para matar os bandidos e salvar seu irmão. Eu aceitei, grato. Fiquei mais feliz ainda quando ele me deu minha espada. Ele a havia encontrado no dia anterior, sem saber que era minha. Ele me deu 100 denários e me disse para recrutar alguns pobres camponeses para me ajudar.
Eu fui para a vila de Azgad, perto de Praven, e depois para Veidar. Consegui atrair alguns recrutas, e então voltei para Praven.
Lá, encontrei alguns bandidos. Depois de uma rápida batalha, eles me revelaram seu esconderijo.
Infelizmente, talvez por vingança, fui atacado a caminho do esconderijo por mais bandidos. No calor da batalha, sem perceber, fui ferido e perdi a consciência. Por sorte, meus soldados venceram. Descansei um pouco num castelo próximo e continuei minha jornada.
Ao chegar no esconderijo, a luta começou. Meus homens lutaram bem, e nós vencemos, apesar de alguns de meus homens terem caído. O irmão do mercador apareceu, e eu o levei para Praven.